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Seres/MEC e IES debatem sobre inovação na regulação do setor

07/06/2022 | Por: ABMES | 3369

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) promoveu nesta terça-feira (07) o seminário “Como a regulação do ensino superior pode ser mais inovadora?”. O evento híbrido contou com a participação de representantes da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres/MEC), do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) e de instituições de ensino superior.

A secretária da Seres/MEC, Diana Azin, ressaltou a importância das instituições particulares de ensino superior para o processo de formação profissional e crítico do País. "Cerca de 8 milhões de estudantes estão nas instituições privadas e isso traz uma responsabilidade muito grande para a rede privada de ensino, porque a gente percebe que a qualidade da formação superior desses estudantes perpassa pelo êxito do Estado em regular e supervisionar e pelo empenho das instituições", afirmou. Ela também comentou que a Seres tem um papel relevante quando busca inovações, tecnologias e modernização para uma atuação mais eficiente e dando uma resposta mais rápida para a sociedade.

Coube ao coordenador de Gestão de Informação da Regulação da Educação Superior, Arlington Oliveira, apresentar as novidades do sistema e-MEC, principal plataforma de dados do Ministério da Educação, usada também pela Seres para gestão dos processos de credenciamento, avaliação e reconhecimento de cursos. Segundo ele, uma série de atualizações e modernizações estão sendo implementadas e estarão disponíveis para as IES a partir de agosto. “Com o novo e-MEC temos a expectativa de integrar vários sistemas ao nosso, melhorar o fluxo de trabalho e, assim, de forma conservadora, reduzir o tempo dos processos de cinco a oito meses”, revelou.

A trajetória das políticas públicas e ações na área de Ciência e Tecnologia foi o centro da apresentação de Gesil Sampaio Amarante Segundo, presidente do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec). As mudanças de cultura, com inclusão dos centros tecnológicos nas instituições de ensino e o aumento do número de patentes registradas, tem representado marcos para o direcionamento da modernização e inovação na educação brasileira. “Ainda temos muito o que fazer, mas a cultura está mudando e para ajudar nessa modificação, as instituições têm os seus núcleos de inovação tecnológicas onde se faz a negociação dos ativos de propriedade intelectual e a dialogar com empresas do mercado e com o Governo”, explicou.

A ampliação do conceito do Centro de Tecnologias e Inovação, a partir de 2016, foi o ponto de partida para que as instituições privadas de ensino passassem a integrar de maneira mais efetiva o cenário de inovação na educação superior. Foi o que explicou a coordenadora executiva da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica da Universidade Federal de Minas Gerais (CTIT-UFMG), Juliana Crepalde. Ao compartilhar sua experiência na UFMG, Juliana apresentou as ações estratégicas e políticas de inovação das ICTs.

O evento foi coordenado pelo diretor presidente da ABMES, Celso Niskier, que comentou sobre a oportunidade que as IES têm em investir em inovação. “Tratar de inovação e novas tecnologias dentro das IES é uma oportunidade para contribuir ainda mais com a sociedade e com o aprendizado dos alunos. O que vimos aqui hoje é como a legislação e as políticas públicas estão caminhando para se unirem às iniciativas tecnológicas necessárias para o País”, avaliou.

O encontro foi transmitido ao vivo pelo canal da ABMES no YouTube e pode ser conferido na íntegra aqui.


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